domingo, 28 de fevereiro de 2010

Sonata Arctica, Silence (2001)

Power Metal Sonfónico


Os nórdicos Sonata Arctica brindaram-nos em 2001 com “Silence”, o seu segundo álbum de originais, dando força ao Power Metal Melódico/Sinfónico.

Iniciando o álbum com “The Power Of One” (mas apenas na edição especial), uma faixa de mais de dez minutos na qual se fala duma família de casos desencontrados. A sua sonoridade é bastante diversificada, com bastantes contrastes entre partes calmas e poderosas e outras em que a melodia controla o rumo da música, como acontece na maior parte das músicas de Sonata Arctica, embora nesta se verifique isso bastante bem, é ainda de ressalvar a “batalha” de solos entre guitarra e teclado.

Após mais algumas faixas cheias de “power” encontramos “Black Sheep” que se inicia com um instrumental rápido e bastante melodioso que ao acalmar-se recebe a voz de Tony, também ela bastante melodiosa, a transmitir-nos uma energia frenética pelos ouvidos adentro. Por entre quebras entre voz e instrumental, calma, é algo inexistente nesta faixa, a energia e o poder dos instrumentos está sempre presente ao longo de toda a faixa.

Seguem-se duas baladas, e mais outras tantas que emanam o conceito de Power Metal delas mesmas, e ainda uma faixa unicamente instrumental, ainda que curta, e após esta faixa rica de um instrumental poderoso e cheio de escalas entra em cena a terceira balada do álbum e uma das melhores baladas da década passada, falo de “Tallulah”.

Iniciando-se com teclado, teclas profundamente harmoniosas que convidam um céu estrelado numa noite de Verão na qual a voz representa a temática de um amor perdido. Repleta de melodia, sinfonia, emoção, acordes chorados e uma história que todos nós conhecemos, esta faixa convida-nos para dançar pelas notas do seu solo profundo e emocionante de guitarra e em seguida deleita-nos novamente com a melodia das teclas e da voz, terminando com um toque de saudade…

Para contrastar com esta balada profundíssima temos “Wolf And Raven” logo em seguida, possivelmente a faixa mais rápida e poderosa de todo o álbum. Guitarra e teclado batalham freneticamente num segundo e no outro já ajudam a complementar o som um do outro, a bateria sempre rápida e em pedal duplo e a voz rápida e com tons altos e baixos, há ainda um momento em que se ouve uma espécie de growling de modo a encarnar melhor as diferentes personagens da letra desta música.

Sonata Arctica traz-nos o melhor do Power Sinfónico directamente da Finlândia para o nosso lar, num registo que facilmente agrada aos amantes da música, principalmente aos da música emotiva, e que devido às suas diversificações entre cada faixa e até mesmo dentro delas torna-se de fácil audição, mesmo que não no seu total.


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