“Artwork”, o mais recente álbum de The Used mostra como a banda ao longo do tempo tem evoluído desde o álbum homónimo.
A faixa de abertura do álbum é o single de avanço “Blood On My Hands”, possivelmente a faixa mais pesada de todo o álbum, com Bert a presentear-nos com os seus gritos screamo e o resto dos elementos a tocar numa onda mais pesada que faz lembrar um pouco material mais antigo. Focando pontos como depressões variadas e afins, demonstrando através de toda a melodia encontrada ao longo do álbum a maneira como elas atacam e como nos deixam.
Outra das faixas relevantes é a balada “Kissing You Goodbye”, na qual a voz é acompanhada por piano e ritmada por uma batida simples de bateria, no entanto existe, a cerca de meio da música, um solo de guitarra, a qual se vai manter presente até ao final da faixa. Uma balada que toca no sentimentalismo mais que as outras e puxa as pessoas para o seu lado negro.
Algo que pouco se vê é o que acontece na introdução da faixa “Come Undone”, o recorte de uma notícia, mas ainda mais raro é quando essa notícia é retirada de um noticiário português! A notícia trata de uma guerra entre gangues de Lisboa e ao que parece é datada de Junho de 2008. Outra curiosidade é o refrão da música “Kissing You Goodbye” estar presente na faixa “Men Are All The Same”.
Não dando demasiada importância a nenhum dos instrumentos, voz incluída, esta dividida em screamo e limpa, as músicas transformam-se numa desordem organizada e harmoniosamente descontrolada que dissolve o público em várias partes e o faz tomar partidos inconscientemente. Em suma, The Used é uma depressão aliviante.
1 comentários:
Uma coisa que gostaria de referir e' que eles afirmaram numa entrevista que aparece no CD/DVD que este e' o álbum pelo qual eles gostariam de ser conhecidos, querem que o "Artwork" seja a trademark deles. (:
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