segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Sum 41, Screaming Bloody Murder (2011)

Punk Rock

“Screaming Bloody Murder” é o regresso de uma das mais emblemáticas bandas do Punk Rock, Sum 41. Este registo mostra-se mais pesado logo no início, e muito mais composto! Com partes energéticas e outras mais calmas, mas sempre poderosas.

A faixa que dá nome ao álbum, “Screaming Bloody Murder”, puxa um lado mais metaleiros destes rapazes, ao presentear-nos com uma boa mistura de peso e Punk, mas não passando a linha do Hardcore. Traz-nos reminiscências dos seus primeiros trabalhos, da altura em que eram jovens revoltados cheios de energia que necessitava de ser expelida.

“Skumfuk” apresenta-se de mansinho, e pensamos estar perante a primeira balada do álbum, mas a meio esta dá-nos a volta e demonstra-se na realidade como um hino do Punk.

“Jessica Kills” é Punk. Ponto. Traz muitas lembranças da faixa “Still Waiting” do álbum “Does This Look Infected”. Tem a atitude Punk, o ambiente Punk, o espírito Punk. Bateria ritmada, as guitarras lado a lado com bateria e baixo, e a voz agressiva e rápida, para além de que o conteúdo da letra desta faixa é totalmente adolescente, ou seja, sexual.

Vamos no segundo terço do álbum e continuamos com óptimo trabalho, apenas mais calmo, com a faixa “What Am I To Say”, a número 6. Aqui começa a poeira a assentar, mas apenas porque não há já tanta explosão de sons. A faixa seguinte continua não sendo tão pesada ou mexida, mas tem uma óptima entrada de piano que surpreende.

“Sick Of Everyone” mostra mais um lado que talvez desconhecêssemos de Sum 41, um pouco mais experimental, mais teatral se quiserem, mas com a sua assinatura no refrão.

Um dos pontos altos deste álbum reside na faixa “Crash”, a mais calma, na qual ouvimos um maravilhoso refrão “I don’t wanna die / I don’t know why” e que é talvez a melhor letra de todo o álbum.

Já a começar a ver o fim dos 48:32 minutos deste leque de 14 músicas, voltamos a ter algo mais pesado, mas com alguns elementos retirados do pop.

“Screaming Bloody Murder” é sem dúvida, um dos melhores trabalhos de Sum 41. Variado, cheio de energia, sentimento e trabalho, é o melhor regresso que qualquer banda poderia ter. Dá vontade de dizer “Senti falta destes gajos!”.


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